Gl. 2.20

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domingo, maio 22, 2011

A Cigana me falou e eu não acreditei…

A Cigana me falou e eu não acreditei…

Quantos de nós já não passaram por uma rua, uma esquina ou uma avenida e não deu de cara com aquele grupo de mulheres “muito bem vestidas”, com roupas extremamente “da moda”, geralmente com crianças nos braços ou por perto, que teimavam em querer ler a sua mão ou “sua sorte”?
Nos dias de hoje é quase que impossível você não ter dado de cara com este grupo de pessoas “muito simpáticas”. Principalmente quando não queremos perder tempo e nos negamos a dar nossas mãozinhas para elas “lerem”.
Mas a leitura das mãos é uma arte, não como ciência, mas é uma arte de picaretagem. E isso para ser bem direto e indo direto ao ponto que quero chegar.
Desde a antiquidade, desde que o mundo é mundo e desde de que o homem julgou ser tão esperto e inteligente quanto Deus (e deu no que deu), a tentativa de se descobrir o futuro e desnudar o presente é amparada por pessoas que dizem conseguir tal proeza lendo as mãos, técnica mais conhecida como “quiromancia”.
E isso está mais entranhando em nosso meio do que você pode imaginar, e quando falo “em nosso meio”, refiro-me ao meio evangélico em si.
Vou contar agora algo extremamente sério, que muitos podem não acreditar, mas é a pura verdade.
Certa vez quando fui tocar numa determinada igreja no Rio de Janeiro, ao término do evento fomos levados para a casa do pastor da tal igreja para uma recepção. No meio da ”social” o tal pastor me diz assim:
Léo, você sabia que ler as mãos é espiritual?
Profundamente espantado e até certo ponto incrédulo, querendo acreditar que aquilo era uma piada ou pegadinha do Faustão (comecei a procurar pelas câmeras), respirei fundo para não vomitar e disse com um tom pra lá de sarcástico e debochado:
- É mesmo reverendo? Eu não sabia dissoquem me conhece sabe bem o tom que usei…
E ele continuou num tom “revelador” e com olhar sério:
É sim querido, eu já me empenho em estudar a leitura das mãos a 20 anos. Me empresta a sua aqui para que eu possa ler.
E com a minha peculiar maneira de agir, deixei aquele imbecil pegar uma de minhas mãos, fixei meu olhar na cara de pau (e feia) dele e escutei:
Aqui diz que a sua vida foi sofrida, mas que existe um futuro bem delineado pela frente, que você vai continuar a tocar por muitos anos e durante esse tempo você vai ganhar muito dinheiro. Aqui também diz que você vai fazer muitos amigos…. e blá blá blá…
Educamente eu disse assim:
Pastor, sabe o que está escrito na verdade aí?
O que Léoperguntou espantado com o meu tom de voz:
Que eu vou te dar um tapa se não largar a minha mão agora.
Não tenho paciência e nem estômago para coisas assim. Não suporto gente assim. Ainda não foi criado alguém na face da terra que me ensine a suportar e ter paciência com um idiota igual aquele.
Até Jesus não teve estômago para os vendedores da porta do templo, pois quando ele viu aquela cena, Jesus não orou, não jejuou e nem levantou as mãos aos céus pedindo Graças ao Pai, antes meteu a mão e saiu quebrando tudo o que via pela frente. Até para ser crente, tem que haver limites.
Ler as mãos ou deixar alguém assim o fazer, é um pacto que você esta estabelecendo com as forças da natureza e do mundo, contrárias as verdades de Deus, que é o criador dos céus e da terra.
Quando você inverte a lógica de Deus e seus mandamentos, você está comprando sua passagem para o Inferno e de primeira classe. Você vai fazer essa viagem sem escalas, você vai direto pro Vale de Fogo.
Bem que um dia uma cigana me falou e “eu não acreditei”, quando cruzei com ela em plena Av. Rio Branco, no centro do Rio de Janeiro, na altura do 156, aquele prédio central:
Se não deixar ler a sua mão o seu fim vai ser no inferno.
Morri de rir quando ela falou aquilo, pois para o inferno eu iria se eu deixasse ela ler a minha mão e se eu confiasse mais nela do que em Deus.
Bem que um dia uma cigana me falou e “eu não acreditei”, que se eu trocasse as coisas naturais de Deus, pelas coisas naturais da vida, o meu futuro seria diferente.
Só que o diferente é não ir pro céu, e nisso meus amados, eu quero ser antiquado pra caramba, eu quero mesmo é ir para o céu.
Não quero ser diferente no sentido de mudar o rumo natural da minha vida, que é crer em Deus e confiar nEle o meu futuro.
Não vou deixar uma cigana que mal sabe se vestir, quanto menos conjulgar verbos e construir uma análise sintática dos adjetivos e vocábulos, tentar ler a minha mão, que tem a marca da Cruz de Cristo.
E essa marca só enxerga quem tem olhos espirituais.
Bem que a cigana me falou e “eu não acreditei”, que meu futuro seria diferente se ela lesse a minha mão: Meu futuro seria no inferno.
Ruim pro diabo e para aquela cigana, pois quem “leu a minha mão” foi DEUS:
CÉU, AÍ VOU EU…….
Léo
21/05/2011 – Às 04:25am

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